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Relações de poder e a resiliência das feministas rurais no Nordeste
Gabriela Monteiro Araújo

Última alteração: 2015-02-20

Resumo


Tema: A agência intrínseca das mulheres nascidas sob o signo marcante das relações de poder patriarcais no Nordeste rural e o posterior processo de identificação e auto-afirmação como feministas a partir de suas experiências e militância no Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR-NE)

Objetivos: Investigar como as mulheres exercem resistência a partir do dinamismo e da criatividade para construir forças contrárias nas relações de poder e superar os papéis tradicionais de gênero no Nordeste rural. Relacionar esse contrapoder das mulheres com a sua aproximação e pertencimento ao MMTR-NE.

Metodologia utilizada: Elaborando uma investigação feminista, a análise situa as mulheres rurais como agentes de conhecimento e se constrói a partir da perspectiva das experiências dessas mulheres na luta cotidiana e política.

Conclusões: A rebeldia é um rasgo inerente da capacidade de reação das mulheres do meio rural nordestino e os processos auto-organizativos feministas surgem em suas trajetórias de vida para fomentar o combate à submissão, o exercício de resiliência, a auto-afirmação de identidades e a construção de novas relações de poder.


Palavras-chave


Rural; Feminismo; Resiliência; Nordeste.

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