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FEMINISMO NEGRO NA PARAÍBA: UM HISTÓRICO DAS CELEBRAÇÕES DO 25 DE JULHO: DIA DAS MULHERES NEGRAS NA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE (1999-2014)
Rayssa Andrade Carvalho, Solange Pereira Rocha

Última alteração: 2015-02-13

Resumo


Esta comunicação tem por objetivo apresentar a análise das celebrações do 25 de julho, data na qual se comemora o Dia das Mulheres Negras na América Latina e do Caribe, destacando as ações políticas da Bamidelê-OMN/PB, uma organização de feministas negras da Paraíba, que realizou  quinze eventos, entre os anos de 1999 a 2014, destacando a aludida data política, com o propósito de se visibilizar as demandas sociais das mulheres negras, o empoderamento desse sujeito político e suas lutas (antirracista,  antissexista e anticlassista) por mudanças sociais, em conjuntura de preparação da Marcha das Mulheres Negras Brasileiras, em 2015. Para tanto, utilizamos como aporte teórico de nosso trabalho a perspectiva da História Social da Cultura, desse modo, nos utilizamos das reflexões de Thompson (2001). Ainda, nos embasamos nos estudos de Scott (1990), Soihet (1997), Silva (2014), Hall (2008), que discutem os conceitos de gênero, raça e classe. São fundamentais os estudos de pesquisadoras e pesquisadores, como, Roland (2000), Carneiro (2003), Ribeiro (2004), Moreira (2011), Domingues (2009), Santos (2009) e Silva (2014), que abordam a ação políticas de mulheres negras no Brasil contemporâneo. Assim, primeiro, evidenciamos o Movimento de Mulheres Negras brasileiras, com enfoque na atuação da mencionada organização; em seguida, analisaremos o 25 de julho, procurando mostrar e analisar a recepção por parte da sociedade acerca das celebrações do 25 de julho na Paraíba e a repercussão local e nacional.

 


Palavras-chave


Feminismo Negro. 25 de julho. Paraíba

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