Pesquisadores de todo o mundo têm questionado o porquê da desigualdade de gênero nas áreas de Ciência e Tecnologia, particularmente na Computação. Estudos recentes mostram que, mesmo em países muito desenvolvidos como os Estados Unidos, a presença feminina é bastante reduzida, e muitas das Universidades como Stanford e Berkeley têm tomado medidas para atrair o público feminino. Na Europa, a situação é semelhante. O Instituto Europeu de Informática relata dados sobre o ingresso de estudantes desta área por gênero na Suíça, Holanda e Reino Unido (entre outros) mostrando que a presença feminina chega a até 10%, índice baixíssimo. No Brasil, verifica-se que os cursos ligados às áreas de Informática, Dados e Informação apresentam o menor porcentual de matrículas de estudantes do sexo feminino. A Paraíba acompanha a tendência nacional nas ciências exatas, sendo que nos cursos relacionados à Ciência da Computação apresenta um número de mulheres ainda menor. Utilizando-se de pesquisa documental em artigos de referência nacional e internacional, esta pesquisa tornou possível traçar um panorama da presença feminina na área de Ciência da Computação no Brasil e no mundo, assim como identificar os esforços em direção a sua maior participação (BEAUBOUEF, 2011; PEREIRA, C. e MEYER, B., 2013).