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Vivências da velhice: do significado [pessoal] às representações sociais
Julianin Araujo Santos, Vanessa Cunha Boaventura, Alda Britto da Motta

Última alteração: 2015-02-08

Resumo


O trabalho em questão aborda as vivências da velhice a partir da compreensão do significado pessoal e da teoria das representações sociais, dando ênfase às diferenças e aproximações entre essas teorias. Entendemos que as representações sociais são as imagens e significações que construímos acerca de uma coisa/algo ou uma pessoa/alguém; sendo assim, são compreendidas como fruto da interação sociocultural, interligadas por significados partilhados. Já os significados pessoais subjetivamente construídos são denominados, pela Psicologia Cultural, de cultura pessoal, uma vez que a cultura é tratada como parte do sistema psicológico da pessoa. A ênfase é, pois, dada na natureza dinâmica e processual do funcionamento da cultura dentro de sistemas psicológicos humanos, sejam eles intrapessoais (sentir, pensar e agir) ou interpessoais – a conduta em relação aos outros. Este trabalho objetiva unir a pesquisa bibliográfica sobre a temática com a pesquisa de campo (em andamento) das duas pesquisadoras: uma analisa a velhice através da teoria do significado e a outra pela teoria das representações sociais. No estudo em questão consideramos que a vida social é organizada em um conjunto de relações (gênero, classe, idade/geração e raça/etnia), que, consideradas e analisadas em sua interseccionalidade, levam à conclusão de que não existe uma única velhice, mas velhices heterogêneas, a partir das mais diversas vivências.

Palavras-chave


Gênero. Velhices. Significado. Representação Social.

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