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DE SILÊNCIAMENTO E SUPEREXPOSIÇÕES: A PORNOGRAFIA NO PENSAMENTO FEMINISTA
Léa Menezes de Santana, Lindinalva da Silva Rubim

Última alteração: 2015-02-13

Resumo


A existência de diferentes vozes nos discursos sobre a pornografia dentro das distintas correntes do pensamento feminista estimulou o debate iniciado ainda nos anos 1970, quando se tratou dos valores associados à pornografia, como também sobre as consequências que o consumo de tais materiais traria para as mulheres. No centro do debate estavam feministas mais próximas do pensamento radical, que entendiam a pornografia como a mais materialização do patriarcado, responsável por incitar à violência sexual contra as mulheres e objetificar a sexualidade feminina em prol da satisfação do macho; e pensadoras pró-sexo, mais próximas dos movimentos feministas liberais, que defendiam a existência de um grande potencial a ser explorado na prática pornográfica, pois este não havia ainda sido descoberto. Para as feministas pró-sexo o problema não é a pornografia per si, mas a forma como este produto é utilizado. Portanto, buscamos apresentar os diferentes argumentos utilizados por cada corrente e como este debate foi se atualizando até as produções mais recentes.

Palavras-chave: pornografia; feminismo; cultura.


Palavras-chave


pornografia; feminismo; cultura

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