Na contemporaneidade, a corporalidade e a estética estão em voga, questões sobre padrões de beleza envolvem as categorias gênero, raça, geração e classe, dentre outras. Partindo de um entendimento que entrelaça a Antropologia do Corpo e Feminismos, principalmente o Negro e o Pós-Colonial, aponta-se para o entendimento do corpo como produto e produtor da cultura, lócus de exercício dos dispositivos de controle, mas também de agência. A partir de representações sociais sobre o corpo e beleza, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 16 mulheres do Bairro Plataforma, Salvador/BA e análise dos dados se deu a partir do Discurso do Sujeito Coletivo de Lefevre. A partir de discursos destacados, é possível fazer leituras acerca das relações de gênero e raciais, tangenciando questões relativas a identificações na tríade: beleza-raça-gênero.