Última alteração: 2015-02-08
Resumo
Introdução: O fato de encarar a sexualidade como estritamente reprodutiva produz no ideário coletivo, a compreensão de que a sexualidade na velhice seria inapropriada, imoral e negativa. Neste cenário a supressão do diálogo e das intervenções em saúde mental na área da sexualidade do idoso compõem mais um complexo mecanismo discriminatório. Objetivo: Discutir as intervenções em psicologia clínica que tenham como foco a sexualidade da mulher idosa. Metodologia: Constitui-se em uma revisão crítica da literatura, de materiais encontrados em bancos de dados, no idioma português, produzidos nos últimos cinco anos. Resultados: A subjetividade da idosa está, em grande proporção, permeada pelas “normas” socialmente disseminadas durante todo período de sua existência, o ideal de pureza e castidade feminino circula em diversos espaços sociais. Conclusões: É importante repensar estas questões buscando novos direcionamentos, dando oportunidades a novos projetos de vida, fortalecendo-se a estrutura emocional e psíquica, buscando ajuda de profissionais qualificados, independentemente, da classe social. A importância em buscar outras compreensões ao fenômeno do envelhecimento nesta enorme parcela da nossa população é evidente. Deve-se, ressaltar o fato de que propostas de diferentes ramos do conhecimento, só trazem benefícios a esta tarefa. Sugere-se que novos trabalhos, que se proponham entender e divulgar a sexualidade da mulher idosa sejam realizados, também é evidente, a necessidade de que serviços voltados, especificamente, a esta demanda, sejam implantados em nossa sociedade.