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Tempo, espaço e gênero na organização social da luta pela terra: as resistências das mulheres
Geice Silva, Belmira Magalhães

Última alteração: 2015-02-20

Resumo


A presente comunicação é resultado de pesquisa realizada com mulheres acampadas do MST em Alagoas, no ano de 2011, pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Condição Feminina, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas. Discutimos como as mulheres rurais protagonizam o processo de luta pela terra, do ponto de vista da percepção feminina sobre as tensões de gênero nas relações política e de trabalho. O roteiro das entrevistas acompanhou a vivacidade dos próprios relatos, a partir dos eixos trabalho e participação política, transcritas das gravações e analisadas a partir de literatura sociológica, feminista e da análise do discurso de linha francesa. As vozes das acampadas nos trazem a relação entre as variáveis tempo, espaço e gênero em função da organização social cotidiana que sustenta a resistência do acampamento: do modo como transversalizam o trabalho para o sustento e para o cuidado com os filhos, bem como, como se dá a cooperação política entre os gêneros. Reproduz-se permanências que se consubstanciam em resistências outras, necessárias ao embate político por igualdade.


Palavras-chave


Gênero; Movimentos Sociais; Uso do tempo

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