Última alteração: 2015-02-07
Resumo
As representações do corpo se caracterizam e se entranham na vida das pessoas a partir do seu surgimento, sendo ele muitas vezes induzidos a pratica de uma “atuação” de gênero desde os seus primeiros passos, pois já se é pré-estabelecido o que um menino ou uma menina deve agir e se comportar, quebrando assim a autonomia social do individuo, quando a criança de um determinado gênero se relaciona com objetos do outro ou se comporta a partir de gestos, caminhar, movimentos corporais tidos como pertencentes ao gênero oposto, essa criança é repreendida de forma imediata por seus pais, familiares, e pela própria sociedade na qual ele esta inserido, a uma criação de uma “Identidade de Gênero corporal”. Na educação esses aspectos são bastante identificados, pois os indivíduos que contrariam o seu “ser social”, o seu dever de ser e se comportar, ao entrar em atividades de grupo, como dança, teatro acabam sofrendo repressões dos colegas e professores, além do próprio dia a dia desses estudantes que o simples fato de um menino “caminhar como uma mocinha”, gera agressões verbais e físicas, sendo justiçadas a parti do “quem mandou se comportar assim?”. Essa ideia acaba por gerar/reproduzir uma pedagogia da intolerância (Bento, 2008), tivemos como objetivo desse estudo mostra a correlação entre corpo e gênero e as varias facetas as quais os indivíduos são impostos dentro de uma sociedade heteronormativa.