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SUBREPRESENTATIVIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA MULHERES
Iara Ágata Avelino de Paiva, Eloisa Slongo

Última alteração: 2015-02-13

Resumo


O descontentamento geral causado pela crise de representação na política em diversos setores da população foi o tema principal das jornadas de Junho de 2013. Outro fator apontado nas manifestações consistiu na não aplicação de políticas públicas que são efetivas às demandas do povo (questão do passe livre, da saúde, de políticas públicas para mulheres e mais direitos sociais). Um dos resultados dessas mobilizações foi o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, protagonizado por movimentos sociais e sindicais (a exemplo da CUT, MST, Movimento Pula Catraca, entre outros), surgindo como uma tentativa de debater a atual e insatisfatória configuração da política brasileira. Analisaremos, neste artigo, os impactos da reforma política na garantia de políticas públicas para mulheres, em especial, as creches, observando em que medidas a representatividade política feminina se relaciona com essas melhorias, tendo em vista sua importância. Desta forma, nos valemos do materialismo histórico, baseando-nos em alguns conceitos marxistas, partindo de bibliografias que já se debruçaram sobre o tema das creches, da (ainda) exclusiva responsabilidade materna e suas razões, além da sub-representatividade das mulheres e do feminismo, como nos traz Safiotti, Souza Lobo e Hirata e também, analisando cartilhas e outros materiais produzidos pelas organizações de mulheres participantes do Plebiscito Popular, tais como a Marcha Mundial de Mulheres, Cunhã e Articulação de Mulheres Brasileiras.

Palavras-chave


Feminismo. Poder. Mulheres. Reforma Política. Creches

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