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EDUCAÇÃO E CANDOMBLÉ: CONTRIBUIÇÕES PARA A DISCUSSÃO DE RAÇA E GÊNERO
Denise Maria Botelho

Última alteração: 2015-02-13

Resumo


O processo experimentado no candomblé pela alteridade de gênero físico e mítico conduz mulheres e homens a adentrar em universos simbólicos que em outros espaços não seria possível vivenciar, entende-se que tais experiências são educativas para as relações de gênero de forma igualitaria. Interessa neste artigo pensar a perspectiva feminina por intermédio de vestimentas e aparatos das divindades femininas (yabás), como também, por atividades atreladas ao universo dessas deusas. Os resultados da pesquisa foram colhidos de forma participante por meio de observações de seguidores(as) de candomblé nas cidades de São Paulo (SP), Valparaíso (GO), Recife (PE) e Salvador (BA), cidades nas quais participei de rituais religiosos afro-indígenas, privilegiando, neste texto, os espaços de culto aos orixás (candomblé). O objetivo geral da pesquisa visa compreender as relações de gênero nos rituais de candomblé, como também, estabelecer uma relação entre raça e gênero nos grupos religiosos observados. Durante a pesquisa bibliográfica, encontraram-se narrativas que foram também consideradas, como as mitologias dos orixás e a partir das quais se desenvolveram as ideias sobre mitobiografias e gênero.


Palavras-chave


Gênero. Orixás. Yabás. Candomblé.

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