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GÊNERO, EDUCAÇÃO E PODER: A FABRICAÇÃO DAS DESIGUALDADES NO ESPAÇO ESCOLAR.
Sonia Souza Brito, Patrícia Fernandes Lazzaron Novais Almeida

Última alteração: 2015-02-07

Resumo


Neste texto refletimos sobre as relações de gênero e suas interseccionalidades, bem como as relações de poder nelas implicadas, na sociedade e, especialmente, no contexto da educação escolar. Definindo as formas como as categorias de gênero, raça, etnia, classe e sexualidade se interagem, apresentamos como objetivo analisar as relações de poder que constituem discursos e práticas generificadas no cotidiano escolar. Assim, propomos pensar gênero articulado às categorias que aludem a multiplicidade da diferença e a escola como espaço de formação, onde estas diferenças se interagem, constituindo aspectos ativos de desigualdades. Os conceitos de gênero e interseccionalidade, discutidos na primeira parte do texto, fundamentam reflexões posteriores sobre as múltiplas formas de constituição do sujeito, implicadas na concepção, na organização e no fazer escolar e sobre as relações de poder estabelecidas neste espaço, constitutivas de desempoderamento e opressão. Concluímos, considerando o importante papel que a educação desempenha para a construção de uma sociedade mais justa, por possibilitar a análise dos mais diversos artefatos culturais e situações cotidianas da nossa sociedade que evidenciam as relações de gênero e poder. Entendemos o processo formativo como lócus privilegiado de reconhecimento das diferenças, de reflexão em torno da construção social, histórica e cultural das relações de gênero e das suas interseccionalidades, e de construção da criticidade necessária ao exercício de uma cidadania responsável e ao respeito à diversidade.

Palavras chaves: Gênero, Interseccionalidade, Educação e Escola

 


Palavras-chave


Palavras chaves: Gênero, Interseccionalidade, Educação e Escola

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