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FEMINISTAS ADVERTEM: O MITO DO AMOR ROMÂNTICO FAZ MAL A SAÚDE! SENTIDOS PRODUZIDOS POR ADOLESCENTES ACERCA DA INTERFACE ENTRE AMOR ROMÂNTICO, VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E SAÚDE.
Telma Low Silva Junqueira, Danielly Spósito Pessoa de Melo

Última alteração: 2015-02-08

Resumo


A violência contra as mulheres é considerada uma questão de saúde pública que, mesmo diante dos avanços normativos e sociais conquistados e voltados para seu enfrentamento, continua desafiando a sociedade, exigindo políticas públicas amplas, qualificadas e que questionem as bases estruturais que favorecem sua (re)produção. Este artigo visa refletir acerca do mito do amor romântico como um dos aspectos que contribuem para a construção da violência exercida por homens contra as mulheres. Foi realizada uma pesquisa de campo com 12 adolescentes de ambos sexos, moradoras/es de comunidades de periferia de Recife/PE. Com base na perspectiva feminista de gênero, analisamos a interface – muitas vezes invisibilizada – entre o ideal de amor romântico, a violência contra as mulheres e suas consequências no campo da saúde. A investigação foi realizada no marco do doutorado em Estudos de Gênero, cursado na Universidade de Valencia/Espanha, contribuindo também para o debate de como sujeitos adolescentes se posicionam, (re)visitam e (re)constroem seus valores, opiniões, ideias e formas de ser-estar no mundo a partir de padrões de gênero ainda imperantes.

 

 


Palavras-chave


saúde; gênero; adolescência; mito do amor romântico; violência contra as mulheres

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