Última alteração: 2015-02-08
Resumo
A partir de entrevistas, com ativistas de grupos das cinco regiões brasileiras (2011-2014), auto-identificadas como jovens e feministas, nesse trabalho discutiremos seus posicionamentos políticos como demandas localizadas a partir de suas experiências. Trazemos a noção de experiência, no sentido amplo de lugar de enunciação, para pensar como identificam, reivindicam e veem idade e geração como categorias que podem ser importantes ou não em suas práticas feministas. Assim, levamos em conta suas práticas dentro e fora de seus grupos de referência, seus campos de interesse e os processos de transmissão intergeracional, considerando por exemplo suas principais influências e referências feministas. Por fim, mapeamos portanto, uma produção de sentidos e de vivências multifacetadas que não omite, mas ultrapassa conflitos e evidencia coexistências e continuidades no fazer feministas a partir de sua constante localização nas corporalidades.