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A pós modernidade nos movimentos feministas: novos atores, novos desafios
Gabriella Nunes Silveira

Última alteração: 2015-02-13

Resumo


O feminismo, assim como os outros movimentos sociais, não conseguiu passar despercebido pela maré desconstrutivista do pós modernismo. Hoje, a forma plural, feminismos, nos parece mais adequada e mais aceita dentro da epistemologia feminista.  Essa desconstrução não significa esfacelamento, mas sim pluralidade de ideias, de ações, de sujeitos e de lutas, pluralidade essa aceita por muitos e negada por uma outra parcela das/os agentes envolvidas/os. Assim, objetivamos analisar o reflexo dessa diversidade de agentes nos Movimentos Feministas dentro de suas próprias atuações e estruturas, através de pesquisa bibliografia e analise de entrevistas concedidas por membros de  coletivos feministas, pesquisadoras(es) e militantes. Como se dão as relações dos sujeitos ‘tradicionais’ com os novos sujeitos que o movimento ganhou em meio a pós modernidade? Nosso principal norte é a situação do homem - principalmente depois de um crescimento notório nos estudos sobre masculinidades e direitos sexuais reprodutivos masculinos -  dentro desses movimentos. É necessária a atuação de homens nos movimentos feministas? Em nossas primeiras entrevistas vislumbramos que sim, que os homens podem atuar nas lutas feministas, mas nem todos os espaços devem ser preenchidos por ele.


Palavras-chave


homens, gênero, feminismos, pós modernidade.

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