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Pesquisa etnográfica e historiográfica: o caso das mulheres operárias da Companhia de Tecidos Rio Tinto.
Letícia de Carvalho Santos

Última alteração: 2015-02-13

Resumo


A pesquisa etnográfica aliada à pesquisa historiográfica baseia nosso presente trabalho, que se propõe a pesquisar as memórias de mulheres e homens operárias/os na cidade de Rio Tinto, localizada no interior da Paraíba, que é erguida a partir da instalação de uma fábrica e vila operária. Formalmente, as mulheres já ocupam o mundo do trabalho desde que ele foi instituído, e com o impulso da industrialização com a Revolução Industrial, elas estiveram sempre presentes, carregando os/as filhos/as e se dividindo em múltiplas horas de trabalho e tarefas. Guardada as devidas particularidades do período, as mulheres de Rio Tinto também passam pelo desafio de ser mulher e trabalhadora, sem assistência ou ajuda, a não ser de outras mulheres. Essa pequena localidade, vive a  experiência da família Lundgren, já dona da Companhia de Tecidos Paulista, que vem instalar ali, em 1924, a Companhia de Tecidos Rio Tinto.  Nossa pesquisa, que usa a etnografia e a história oral para a construção de fontes, procura perceber como se deu esse saber de existir em uma  cidade que se expande pelo e sobre o trabalho dos homens e das mulheres dali. E essas, como enfrentavam o cotidiano de serem mães, trabalhadoras, donas de casa? Através dos relatos de vida, estamos tentando entender mais esse cotidiano na fábrica- vila operária (Leite Lopes, 1988).


Palavras-chave


Mulheres. Operárias. História Oral. Etnografia

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