Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, III Congresso Nordeste de Medicina de Família e Comunidade

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA PARA ADOLESCENTES: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Tatiane da Costa Santiago, Jennepher Brito Damásio, Paloma dos Santos Vianna, Karla Ferraz dos Anjos, Darci de Oliveira Santa Rosa

##manager.scheduler.building##: Hotel Pestana Bahia
##manager.scheduler.room##: José de Alencar
Data: 2014-09-12 04:40  – 06:00
Última alteração: 2014-09-09

Resumo


Caracterização do problema: estudo tem como objetivo relatar a experiência da educação em saúde no âmbito escolar para adolescentes, a partir da vivência de uma estudante de enfermagem em uma escola municipal de Salvador, Bahia, no período de outubro a dezembro de 2011. Os escolares tinham idades entre 10 e 13 anos. Os recursos utilizados para a atividade educativa foram: mural interativo, dinâmicas em grupo, encenações teatrais e o diálogo com os participantes sobre as mudanças corporais da puberdade à fase de adolescência. Este estudo se justifica devido o déficit de temas relacionados à saúde que são abordados no âmbito educacional para adolescentes no ensino médio e fundamental. Descrição da experiência: a atividade proporcionou a estudante aprendizado e reflexão sobre estratégias metodológicas que podem serem adotadas com adolescentes para apoiá-los a buscarem estratégias preventivas de agravos a saúde, por meio da articulação da área da saúde e educação. Entre os adolescentes foi observado satisfação em participar das atividades que interligava educação e saúde na escola como proposta de informar e esclarecer dúvidas sobre mudanças fisiológicas e comportamentais que ocorrem nesta fase de transição. Foi percebido durante as dinâmicas o envolvimento e curiosidade dos adolescentes com as temáticas, assim como surgiram questionamentos sobre medidas de autocuidado que foram sanados no decorrer da atividade. Aprendizados obtidos: a educação em saúde na escola é uma estratégia que pode favorecer medidas de promoção da saúde e prevenção de agravos à saúde, especialmente, quando ocorre de forma continuada. Entre os adolescentes, esta ação torna-se fundamental e precisa acontecer de maneira articulada entre educadores, estudantes e profissionais de saúde, uma oportunidade de estabelecer a corresponsabilidade dos envolvidos no cuidado à saúde. Recomendações: a partir da experiência acredita-se que a educação em saúde pode estimular os estudantes a refletirem sobre as mudanças biopsicossociais que ocorrem nesta fase da vida a buscarem estratégias de prevenção a agravos a saúde, além disso, mostra-se essencial à reflexão e sensibilização de comportamentos considerados “saudáveis” entre os adolescentes a partir do envolvimento de professores e profissionais de saúde nas práticas educativas.