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DESENVOLVIMENTO CONCEITUAL DA EXPOGRAFIA: ESTUDO DE CASO COM ADOÇÃO DA PESQUISA-AÇÃO PARTICIPATIVA
Marilia Xavier Cury, Lucia Shibata

Última alteração: 2015-12-18

Resumo


Este artigo é resultado da pesquisa de mestrado conduzida com o objetivo de refletir sobre as potencialidades da reformatação da expografia por meio da pesquisa-ação participativa, usando o plano museológico como ferramenta, com base em um estudo de caso. O lócus da pesquisa é o Museu de Geociências do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo e os sujeitos foram os seus três funcionários, cujas formações não contemplavam a museologia. O processo adotado levou em consideração o processo de elaboração e montagem de exposições de Cury (1999) e como o desenvolvimento de exposição pode ser conduzido de forma participativa de acordo com McKenna-Cress e Kamien (2013), que requer um ambiente em que papeis e recursos sejam claramente definidos. O plano museológico foi incorporado nesse processo para criar esse ambiente. O resultado no estudo de caso foi positivo, a metodologia de pesquisa-ação participativa foi capaz de formar uma equipe com autonomia para tomar decisões sobre a expografia e o plano museológico, que, neste caso, estão altamente alinhados. O processo pode ser adotado por outra instituição, mas a pesquisa aponta que isso pode significar uma grande mudança na sua cultura organizacional, pois requer que os indivíduos tenham habilidades equivalentes para expressar suas ideias e ouvir e entender os outros.

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