Última alteração: 2015-12-18
Resumo
No início da década de 1920, o Observatório Nacional, até então localizado no Morro do Castelo, foi transferido para uma nova sede, no Morro de São Januário. Na antiga sede, uma luneta meridiana de fabricação inglesa (Dollond) era utilizada para a determinação e disseminação da hora, anunciada por meio de um balão que era visível por boa parte da população e, sobretudo, pelos navios ancorados no porto – que necessitavam da hora exata para acertar seus cronômetros. O estudo de caso aborda como documento e vestígio de memória a antiga luneta, substituída na época por um instrumento mais novo. O artefato, atualmente musealizado, aponta para a questão do tempo e assinala um vínculo entre as dimensões materiais e imateriais da cidade do Rio de Janeiro, particularmente, o Morro do Castelo.