Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Pós-Graduação em Ciência da Informação

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PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE: PADRONIZAÇÃO E INTEROPERABILIDADE
Nelson Julio de Oliveira Miranda, Virginia Bentes Pinto

Última alteração: 2015-12-17

Resumo


Apresentam-se os resultados da pesquisa que buscou resposta a seguinte questão: Qual é o entendimento que os profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicação, que atuam em organizações de saúde têm sobre os padrões de interoperabilidade e sua aplicabilidade nessas organizações e no contexto do Prontuário Eletrônico do Paciente? O objetivo foi investigar o entendimento que os profissionais de tecnologia, que atuam nos sistemas de informação das organizações de saúde, têm sobre os padrões de interoperabilidade e sua aplicabilidade nessas organizações, levando em conta o Prontuário Eletrônico do Paciente. Pesquisa exploratória, com abordagem quanti-qualitativa e de caráter descritivo. O estudo empírico foi realizado junto a quatro organizações de saúde localizadas na cidade de Marília – São Paulo. A coleta de dados foi por meio de questionário on-line - software SurveyMonkey, com questões abertas e fechadas acerca do conhecimento e da aplicabilidade dos padrões de interoperabilidades sintática e semântica nessas organizações, bem como o entendimento referente aos aspectos jurídicos que protegem os dados e informações dos pacientes. Os resultados evidenciam que, os conhecimentos sobre os padrões de interoperabilidade e sua aplicabilidade ao contexto dos sistemas de informação das organizações de saúde que contemplam o prontuário do paciente ainda são, de certa forma, elementares, pois 70,59% associaram esse conceito a regras, modelos, regulamentação, protocolos, normatização, porém não sabem conceituar o que sejam padrões de interoperabilidade. Ademais, 17,65% alegaram desconhecer tal conceito e dos 14 padrões definidos na portaria nº 2.073 do Ministério da Saúde, de 31 de agosto de 2011, apenas a Classificação Internacional das Doenças, Tabela do Sistema Único de Saúde, Troca de Informações na Saúde Suplementar e Terminologia Unificada da Saúde Suplementar foram apontados pelos investigados. Esse resultado evidencia a necessidade de se investir na divulgação e capacitação para o uso desses padrões visando melhor qualidade no atendimento dos pacientes.

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