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O presente trabalho pretende subsidiar discussões a respeito do estabelecimento de iniciativas de memória organizacional. Para tal, apresenta uma breve revisão de conceitos e teorias sociais que podem ser acionados para contribuir na reflexão sobre como se dá uma dinâmica institucional em termos de estabelecimento de uma memória coletiva institucionalizada. Aborda questões sobre como um grupo pode se perpetuar ao longo do tempo, assim como uma possível maneira pela qual a memória deste grupo pode ser negociada coletivamente no âmbito de organizações, por meio da consideração do capital social e da teoria da dádiva. Menciona as tensões existentes para que isso se dê, levando em consideração a perspectiva individual, abordada do ponto de vista das narrativas, assim como as formas como a experiência prática influencia nesta memória organizacional, por meio do estabelecimento de uma memória transacional e de um habitus característico.