Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Pós-Graduação em Ciência da Informação

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POLÍTICAS DAS EDITORAS CIENTÍFICAS DE PERIÓDICOS NA ÁREA DA SAÚDE
Monica Garcia, Cícera Henrique da Silva

Última alteração: 2015-12-19

Resumo


A partir da década de 1990, impulsionado pela conhecida crise dos periódicos, um novo modelo de comunicação científica emergiu com a transição dos periódicos impressos para a versão eletrônica. Esta nova fase teve um significado marcante tanto para os pesquisadores quanto para os profissionais da informação com relação à acessibilidade, a rápida e eficiente disseminação da informação, além de trazer a esperança que os custos das assinaturas dos periódicos tendessem a ficarem mais baixos. Contudo, várias indagações foram colocadas como desafios e as grandes instituições tiveram que se debruçar na discussão deste novo modelo. Como preservar o material digital? Como garantir o acesso perpétuo à coleção assinada eletronicamente? Como disponibilizar para a comunidade científica este material? O profissional de informação responsável pela gestão de assinaturas de periódicos precisa ter conhecimento destes desafios na hora de decidir pela aquisição do documento eletrônico. Visando obter subsídios para formular uma política para o gerenciamento das assinaturas eletrônicas de periódicos científicos da área da saúde, foi desenvolvida pesquisa documental com as 20 principais editoras científicas contratadas pela instituição e através dos representantes das duas agências que fazem o intermédio entre a instituição e as editoras. Os resultados encontrados revelam uma diversidade na política praticada pelas editoras quanto ao acesso após o cancelamento da assinatura dos títulos eletrônicos, o que dificulta seriamente a gestão destas assinaturas.

 


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