Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Pós-Graduação em Ciência da Informação

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Gestão em bibliotecas universitárias públicas: um enfoque tecnológico
Maira Nani França, Angela Maria Grossi de Carvalho

Última alteração: 2015-12-17

Resumo


Nos últimos anos surgiram diversas reflexões relacionadas às rápidas mudanças, nas áreas científica, tecnológica, política, educacional e social, resultantes das inovações tecnológicas. Mais que as transformações significativas nas Instituições de Ensino Superior preconizadas por Cunha, em 2000, vivenciam-se os reflexos das mudanças conceituais e estruturais relacionadas à educação, frente às novas configurações das universidades – e de suas bibliotecas, – decorrentes das políticas governamentais de reestruturação e ampliação do ensino superior. Este trabalho apresenta o resultado da pesquisa de mestrado que teve como objetivo geral estudar, analisar e sistematizar as principais ideias que norteiam e configuram a gestão de bibliotecas universitárias públicas, especificamente no que se refere às inovações tecnológicas. Neste estudo foi utilizado o método comparativo, elaborado a partir de quatro constructos/categorias de pesquisa, fundamentados na base teórica referente à gestão de bibliotecas universitárias, visando sua avaliação, extraídos do instrumento para planejamento e gestão proposto por Lubisco (2011), nas questões que provavelmente teriam maiores impactos nas bibliotecas universitárias de 2010, além dos principais desafios enfrentados por essas unidades informacionais, a saber: planejamento e avaliação; pessoal; usuários; produtos e serviços. A partir dos resultados obtidos identificou-se a evolução e a adaptação das bibliotecas universitárias em relação ao uso das TIC a fim de melhor atender as necessidades informacionais de seus usuários. Planejar a unidade informacional, visualizar o futuro, definir o caminho para se alcançar os objetivos propostos são possibilidades advindas da gestão do conhecimento, que podem instrumentalizar os gestores a posicionarem as bibliotecas no contexto administrativo das universidades, de forma que não só acompanhem as inovações tecnológicas, mas que sejam prioritárias na alocação de recursos orçamentários e que se consolidem efetivamente como corresponsáveis pelo processo de geração do conhecimento na universidade.

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