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O presente texto tem o propósito de expor processos de construção e expansão da cultura científica. Para tal, analisa estratégias e recursos com o objetivo de convencimento social e difusão do reconhecimento de ideias e projetos referentes ao campo científico e tecnológico. Neste contexto, a comunicação pública da ciência se configura como um espaço fundamental de mediação e diálogo entre a academia e a sociedade, envolvendo relações e conflitos entre atores sociais dos mais variados ambientes. Outra etapa decisiva para a implantação e o desenvolvimento da cultura científica é a objetivação e a burocratização das propostas, através de códigos, leis, decretos e normas. Capitais simbólicos difusos e objetivados se constituem em diferentes e complementares meios capazes de contribuir diretamente para a formação de uma versão da cultura científica, que por sua vez, pode representar as forças em conflito por interesses específicos que a todo o momento formam o Estado e a sociedade em geral.