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MEMÓRIA E BOEMIA: O CASO DO BAR CANTINHO DA DALVA
Francisco Arrais Nascimento, Pedro Manoel da Silva

Última alteração: 2015-12-18

Resumo


Os mecanismos que compõe a memória, configuram-se como uma tessitura, embrincada e complexa, que sofre forte influência tanto do coletivo, quanto do individual, sendo norteados pelas vivencias dos sujeitos e das interações sociais oriundas do contexto em que tais sujeitos estão imersos. Objetiva-se analisar a intersseccionalidade presente nas relações estabelecidas entre memória, esquecimento e sexualidade por meio do estudo da trajetória do bar “Cantinho da Dalva”, que fora criado para cultuar a cantora Dalva de Oliveira (1917-1972), onde o local configurava-se como um tradicional reduto boêmio da zona norte de Recife, inaugurado em 1955 e encerrou suas atividades em 2013. A pesquisa documental fundamentou-se em documentos encontrados no acervo digital disponível na Web com ênfase nos três principais jornais de Recife (Diário de Pernambuco, Jornal do Commércio e Folha de Pernambuco) e no acervo pessoal de Elza Show além de entrevista com a artista. Considerando que a lembrança é a recordação de um tempo já vivido, os discursos, tanto orais como jornalísticos, são importantes indícios de memória capazes de fazer lembrar e esquecer a história dos envolvidos.


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