Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, XVII Encontro Estadual de História

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Por uma Cultura Política Escravista: Algumas reflexões
Lucian Souza Silva

Última alteração: 2016-12-19

Resumo


Resumo: O presente trabalho é resultado das reflexões teóricas e das “aflições epistemológicas”, empreendidas ao longo do desenvolvimento de nossa pesquisa de mestrado, junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba. Dessa forma, acreditamos que durante o período de existência da escravidão brasileira, os vários aspectos da vida social, foram permeados por ideias e práticas escravistas, e com isso, forjado uma Cultura Política. Temos entendido a Cultura Política Escravista, como enraizamento da escravidão, que por sua vez, moldou atitudes, crenças, práticas sociais, ideias, posicionamentos políticos, manifestando-se como um fenômeno de indivíduos específicos e também enquanto grupo social. A Cultura Política Escravista foi responsável por prolongar a escravidão o quanto foi possível, fazendo do Brasil o último país independente a abolir a escravidão. Para cunhar o conceito esta conceituação, nos baseamos em alguns autores da História Política como Serge Berstein (1998) e Sani (2000), assim como em autores da História Social e da Escravidão, como Thompson (1981) e Chalhoub (2012).


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