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Campus da UFPB em Rio Tinto e Mamanguape lança rede de solidariedade

Iniciativa oferece apoio psicológico, acadêmico, financeiro e de alimentos durante quarentena
publicado: 15/04/2020 15h02, última modificação: 15/04/2020 15h02
Na primeira semana de atividades, de 6 a 10 de abril, foram arrecadados  R$ 850 de 35 servidores da UFPB. Foto: Divulgação

Na primeira semana de atividades, de 6 a 10 de abril, foram arrecadados R$ 850 de 35 servidores da UFPB. Foto: Divulgação

O Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE) do campus IV da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em Rio Tinto e Mamanguape, lançou uma rede de solidariedade para ajudar quem estiver precisando de apoio psicológico, acadêmico, financeiro ou de alimentos neste momento de isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus.

A gente criou a campanha com o objetivo de que as pessoas não se sintam sozinhas. A gente está em isolamento social, mas o entendimento de que nós devemos viver de forma coletiva também tem que se fazer valer neste momento de quarentena”, afirma a diretora do CCAE, professora Maria Angeluce Barbotin.  

A participação se dá por meio do preenchimento de formulário, que serve para fazer o levantamento das necessidades das pessoas. Por essa ferramenta, o indivíduo se identifica, informa qual tipo de ajuda precisa e até pode compartilhar suas impressões acerca da ação, que já recebeu muitos elogios da comunidade.

A iniciativa começou no dia 6 de abril. Na primeira semana, os organizadores conseguiram arrecadar R$ 850 de 35 servidores da UFPB. O dinheiro foi utilizado para atender a pedidos de estudantes. A maioria solicitou alimentação e, em segundo lugar, ajuda financeira.

A gente fez uma campanha de solidariedade interna, só com professores e técnicos do CCAE, mas todos podem participar para solicitar ajuda ou doar, inclusive pessoas da comunidade no entorno da universidade”, afirma a gestora.

O CCAE possui 170 professores e 80 técnicos. “Se cada um doar R$ 10, a gente chega a um valor de R$ 2, 5 mil, que já dá para ajudar muita gente”, contabiliza Angeluce.

Ascom/UFPB