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Centro de Energias Alternativas e Renováveis da UFPB adota modelo de gestão da Google

Método OKR (Objective and Key Results) aposta na agilidade, com foco em resultados
publicado: 10/08/2020 23h24, última modificação: 10/08/2020 23h24
A iniciativa é pioneira em centros de pesquisa brasileiros. Foto: Angélica Gouveia

A iniciativa é pioneira em centros de pesquisa brasileiros. Foto: Angélica Gouveia

O Centro de Energias Alternativas e Renováveis (Cear) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) firmou parceria com a plataforma de gestão e desempenho CoBlue para implementar o modelo OKR (Objective and Key Results) no desenvolvimento de atividades acadêmicas.

 A iniciativa é pioneira em centros de pesquisa como universidades. Por meio dela, a UFPB busca por excelência na prestação de serviços à população, principalmente em ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão. 

Para o vice-diretor do centro da UFPB, professor Euler Macedo, o que diferencia o modelo OKR (em tradução livre “Objetivos e Resultados-Chave”) de outras metodologias é a simplicidade, além do foco em resultados que realmente importam aos gestores. 

“É um modelo ágil de gestão de desempenho e metas. Foi criado na década de 70 por Andrew Grove na Intel, e é utilizado até hoje por empresas como Google, Linkedin e Spotify. O segredo da agilidade do OKR está nos rituais de governança que tornam a gestão mais simples e ágil. Uma junção poderosa de clareza e velocidade de execução”, explica Euler. 

De acordo com o gestor do centro, a partir do emprego dos OKRs, será possível definir o planejamento estratégico da instituição em resultados bem definidos, claros e 100% atingíveis. O objetivo do modelo, segundo Euler, é tirar do propósito da gestão a subjetividade e transformar tudo em ação. 

“A metodologia transformará o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPB em resultados mensuráveis, com ciclos curtos de execução (mensais e trimestrais). Permitirá empoderar as pessoas nas definições dos OKRs, com feedbacks e atualizações constantes. Além de alinhar as contribuições de todos ao mesmo propósito”, conta o gestor. 

O professor Euler Macedo revela que John Doerr (investidor responsável por implementar o modelo OKR no Google) separa, no livro “Avalie o que importa”, os benefícios do modelo em quatro principais características. Foco e compromisso, alinhamento, rastrear responsabilidade e atingir coisas incríveis. 

“O foco e compromisso são prioridades. Metas rigorosamente selecionadas que merecem atenção especial e que impulsionarão as pessoas. A metodologia OKR ajuda a selecionar, dentre as atividades de significância aparentemente comparável, uma, duas ou três metas que forneçam uma alavancagem muito além das outras”, argumenta. 

Macedo ressalta que os OKRs são 100% transparentes e todos os representantes da organização saberão quais são os objetivos a serem atingidos ao fazer uso dos modelos. 

“Todos irão saber as prioridades, com alinhamento e foco. Será possível rastrear as responsabilidades e atribuições de cada colaborador, obtendo, assim, resultados incríveis. Acredita-se que o emprego da metodologia OKR no Cear permitirá a busca por excelência na UFPB”, finaliza o gestor. 

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Reportagem: Jonas Lucas Vieira | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB