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Clube de astronomia e astrofísica da UFPB divulga ciência no Youtube

Vida fora da Terra, galáxias e propagação da luz são alguns dos temas abordados
publicado: 08/06/2020 18h49, última modificação: 08/06/2020 18h49
As lives acontecem toda sexta-feira, a partir das 16h30. Na imagem, montagem com milhares de galáxias feita pela agência norte-americana NASA. Crédito: Reprodução/Infoescola/NASA

As lives acontecem toda sexta-feira, a partir das 16h30. Na imagem, montagem com milhares de galáxias feita pela agência norte-americana NASA. Crédito: Reprodução/Infoescola/NASA

Professores e estudantes do Departamento de Física da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) estão realizando colóquios ao vivo, por meio do canal Clube da Astronomia e Astrofísica da UFPB no YouTube. As lives acontecem toda sexta-feira, a partir das 16h30.

A busca de vida fora da Terra, colisões entre galáxias e propagação da luz e sua interação com a matéria são alguns dos assuntos debatidos pelos membros do clube. O projeto é coordenado pelo professor Umbelino de Freitas Neto e conta com mais dez participantes, a maioria estudante de Física.

A iniciativa tem como público-alvo aqueles que se interessem por astronomia e astrofísica, sobretudo jovens em fase escolar, a fim de estimulá-los a seguir carreira científica, explica o coordenador adjunto do projeto, o técnico do Departamento de Física Renan Aversari Câmara.

Recentemente, a equipe realizou transmissões ao vivo sobre a interação radiação-matéria e a equação de Drake, argumento probabilístico usado para estimar o número de civilizações extraterrestres ativas na galáxia Via Láctea e com as quais poderíamos ter chances de estabelecer comunicação.

“Os temas sempre relacionam ciência de uma forma acessível para o público. A próxima atividade programada será uma abordagem sobre galáxias, suas propriedades, classificação e eventuais destinos”, adianta Renan Aversari Câmara.

“No primeiro colóquio, cujo tema foi a equação de Drake, tratamos de abordar as pesquisas inerentes à busca de vida fora da Terra, de forma científica, sem apelar para ufologia ou pseudociências especulativas”.

O canal no YouTube, segundo o coordenador adjunto, nunca foi o principal meio de comunicação do projeto, principalmente por falta de pessoal para conduzir as atividades virtuais.

“Priorizamos as atividades presenciais e, sempre que possível, os eventos eram filmados e divulgados. Durante o distanciamento social, decidimos reativar as atividades on-line e continuar a divulgação científica por meio desta plataforma”, explica.

“Pretendemos continuar com o canal, mesmo quando as atividades presenciais retornarem à normalidade. Além disso, planejamos refazer alguns experimentos históricos sobre a medição da velocidade da luz”.

Para Renan, a relevância do projeto reside na necessidade da divulgação científica para a sociedade, com o objetivo de estabelecer a importância da ciência no desenvolvimento social.

“Nos últimos anos, vimos uma proliferação da pseudociências, obscurantismo e coisas desse tipo ocupando espaço. Então, um dos objetivos da divulgação científica é combater a ignorância, contribuindo para o fortalecimento da educação”.

A ideia do canal surgiu em 2013, através de trabalho de divulgação científica dos estudantes, no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) - Física.

Após o encerramento das atividades, o projeto adotou perspectiva mais social, por meio de visitação a escolas, colóquios presenciais abertos ao público, sem pré-requisitos ou faixa etária.

Eventualmente, acontecem observações astronômicas, combinadas com aulas in loco, com uso de telescópios e outros instrumentos. Mais informações podem ser obtidas através dos perfis do clube no Facebook e no Instagram

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Reportagem: Aline Lins | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB