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Ensino de robótica aumenta capacidade de solucionar problemas, diz professora da UFPB

Projeto do Centro de Educação vai ampliar aulas de programação na Escola de Educação Básica
publicado: 10/02/2020 19h43, última modificação: 11/02/2020 14h12
Formação será ofertada a estudantes do 5° e do 4º ano também. Foto: Divulgação

Formação será ofertada a estudantes do 5° e do 4º ano também. Foto: Divulgação

Ensinar conceitos de robótica e estimular o aprendizado em programação é uns dos objetivos do projeto de extensão “Laboratório de Robótica Educacional”, realizado por professores e alunos do Laboratório de Estudos e Práticas Pedagógicas Interdisciplinares (LEPPI) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus I, em João Pessoa.

A iniciativa, coordenada pela professora Lebiam Silva, vinha sendo executada com o intuito de capacitar alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola de Educação Básica (EEBAS) da UFPB. Só que o projeto ganhou notoriedade, o que gerou aumento do interesse, tanto por estudantes de graduação interessados em participar da equipe de extensionistas, quanto das crianças da escola, que solicitaram a inclusão das aulas de Robótica Educacional para as outras séries.

“A extensão surgiu no ano passado, como ação universitária vinculada às atividades do LEPPI. A partir deste ano, a formação também será ofertada a estudantes do 4º ano. Por isso, devemos aumentar o número de graduandos extensionistas”, conta a docente.

O projeto desenvolve a formação profissional e acadêmica de estudantes de diversos cursos, juntamente aos professores da EEBAS e colaboradores externos, que são responsáveis pela pesquisa, planejamento, execução e avaliação de aulas de robótica para os participantes.

Durantes as atividades, as crianças são desafiadas a construir e programar robôs capazes de se movimentar autonomamente no ambiente, desviando-se de obstáculos ou seguindo percursos estabelecidos (circuito de fórmula 1 e área assolada por desastres ambientais) ou, ainda, salvar uma princesa presa no labirinto do minotauro, por exemplo.

“As atividades propostas integram os conhecimentos da robótica com os conteúdos curriculares de disciplinas como Matemática, Ciências e Geografia”, relata Lebiam.

A professora argumenta que, após as atividades, os alunos demonstraram uma melhor capacidade de solucionar problemas e atividades propostas em sala de aula, além de incentivar o estudo em outras atividades.

Ademais, os estudantes também exibiram seus conhecimentos na Expotec 2019, realizada no Centro de Convenções da Paraíba, e participaram das atividades da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica Educativa, ocorrida na Estação das Artes, em Cabo Branco, João Pessoa.

“Como resultados principais, destaca-se o desenvolvimento das crianças observado durante as aulas que, em alguns dos desafios, superaram o problema proposto, resolvendo-o e sugerindo a inclusão de novas variáveis, que ampliavam o grau de dificuldade para a solução”, destaca a coordenadora.

Carlos Germano | Ascom/UFPB