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Estudante da UFPB integra equipe premiada na 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites

publicado: 27/09/2022 13h40, última modificação: 27/09/2022 13h46
Protótipo construído pelo grupo conquistou o 3º lugar na etapa regional Norte/Nordeste
Foto: Arquivo pessoal/Jheyson Érick Dantas
Jheyson Érick Dantas, o segundo da dir. p/ esq.

Uma equipe formada por um aluno da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e estudantes de outras quatro universidades brasileiras conquistou o 3º lugar na Etapa Regional Norte/Nordeste da 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT), evento idealizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Estudante de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias (CCA), Jheyson Érick Dantas integrou a equipe multidisciplinar SeedSat, formada também por Davi Alves Feitosa e Beatriz Ribeiro de Queiroz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Raissa Camelo Salhab, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Isadora Stefanhak Costa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Lucas Gabriel Ferreira, da UniNabuco (PE). 

Eles concorreram na OBSAT na categoria N3 (estudantes do ensino superior), da qual participou um total de 27 equipes do Norte/Nordeste e 129 equipes em nível nacional. A premiação ocorreu no início deste mês, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim (RN), dia em que foi lançado para órbita o satélite desenvolvido no projeto SeedSat. 

A OBSAT foi criada com o intuito de disseminar a cultura aeroespacial. A olímpiada foi aberta a estudantes de ensino fundamental, médio, técnico e superior. Em seus projetos, os alunos utilizaram pequenos satélites, conhecidos como CanSats, TubeSats, PocketSats ou CubeSats. Assim, a partir de um CubeSat, a equipe do projeto SeedSat realiza seu experimento biológico, focado na análise da interação planta-ambiente, a partir do cultivo de microverdes no espaço. 

“Além de programar o satélite, incluímos nele a carga útil ou payload, a ser enviada no SeedSaat, composta por uma câmara de cultivo de ambiente controlado, responsável por suportar uma atmosfera artificial capaz de assegurar as condições mais adequadas para o cultivo da espécie escolhida”, explicou Jheyson Érick. 

Ainda segundo o estudante da UFPB, a relevância do experimento reside no fato de que entender como ocorre o cultivo de microverdes, espécie com alta produtividade calórica e nutritiva, é essencial para viabilizar viagens espaciais tripuladas de longa duração ou mesmo futuros habitats espaciais, considerando que os seres humanos necessitam de nutrientes para a sobrevivência em ambiente de baixa gravidade. 

Mais informações:

Jheyson Érick Dantas da Silva 

jheyson.dantas@academico.ufpb.br

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Reportagem: Milena Dantas
Edição: Aline Lins
Fotos: Arquivo pessoal/ Jheyson Érick Dantas