Você está aqui: Página Inicial > Contents > Notícias > Orquestra da UFPB faz concerto dedicado às crianças nesta sexta (11)
conteúdo

Notícias

Orquestra da UFPB faz concerto dedicado às crianças nesta sexta (11)

Peça sobre José Lins do Rego explora o Nordeste de modo lúdico e crítico
publicado: 11/10/2019 03h20, última modificação: 11/10/2019 03h20
Maestro Carlos Anísio, que regerá o concerto, assina direção, arranjos e composições. Crédito: Divulgação

Maestro Carlos Anísio, que regerá o concerto, assina direção, arranjos e composições. Crédito: Divulgação

No 15º concerto desta temporada, a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realiza espetáculo em homenagem às crianças. A estreia da peça “Zé Lins, o Pássaro Poeta”, que traz o universo do escritor paraibano José Lins do Rego em formato lúdico, ocorrerá nesta sexta-feira (11), na Sala de Concertos Radegundis Feitosa, no campus I, em João Pessoa, a partir das 19h. A entrada é franca.

O concerto se trata de uma adaptação da peça produzida pelo grupo teatral paraibano Engenho Imaginário e que vem sendo encenada desde 2007 . Agora com configuração sinfônica, é baseada na obra ‘O menino que virou escritor’, de Ana Maria Machado, com texto e direção de Valeska Picado. Inspirado no teatro de Ilo Krugli, traz a magia e o poder da fantasia, fazendo uma viagem pela fascinante história do escritor regionalista.

O espetáculo tem originalmente a direção musical do compositor e maestro Carlos Anísio, que fez os arranjos orquestrais para esta versão, sobre canções que ele mesmo compôs ou traduziu do cancioneiro popular brasileiro. Carlos Anísio é quem rege este concerto, que conta com a atuação cênica dos atores Naná Viana, David Muniz, Itamira Barbosa e Nina Elsia.

Segundo Itamira Barbosa, assistente de direção e coreógrafa do espetáculo, “a peça Zé Lins, o Pássaro Poeta’ conduz o público à reflexão, através da narrativa sugerida pela dramaturgia, sobre a cultura nordestina, suas riquezas e valores, contra a quebra de tabus e preconceitos de uma região ainda estigmatizada por seus flagelos sociais”.

Ascom/UFPB