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Oscilação da mobilidade em João Pessoa e em todo o estado durante a pandemia coincidem, diz estudo da UFPB

Capital concentra grande parte da população da Paraíba
publicado: 20/11/2020 02h20, última modificação: 20/11/2020 02h20
Por ser o município mais influente, as decisões de restrição e de flexibilização da mobilidade de João Pessoa podem ter baseado as dos demais municípios paraibanos. Foto: Autor desconhecido

Por ser o município mais influente, as decisões de restrição e de flexibilização da mobilidade de João Pessoa podem ter baseado as dos demais municípios paraibanos. Foto: Autor desconhecido

Estudo do Laboratório de Inteligência Artificial e Macroeconomia Computacional (Labimec) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) revela que as tendências de aumento e de redução da mobilidade no estado da Paraíba acompanham os dados observados na cidade de João pessoa. 

A razão para esse achado, segundo o estudo da UFPB, é que grande parte da população da Paraíba se concentra na capital. Além disso, João Pessoa é o município mais influente. Por isso, os demais podem ter tomado decisões com base nas da capital paraibana. 

Entre essas decisões, destacam-se as políticas de distanciamento, de quarentena e de restrição de atividades econômicas, todas com o propósito de conter a proliferação do novo coronavírus. Com determinações semelhantes, inevitavelmente, as variações seriam parecidas para João Pessoa e Paraíba. 

Através do estudo da UFPB, também foi possível perceber que o momento em que a população voltou a ocupar, mais intensamente, os setores de circulação comum foi a partir das medidas de flexibilização por parte da prefeitura de João Pessoa. Em tempos de eleições, os índices de mobilidade comunitária nunca estiveram tão altos desde que o coronavírus chegou à Paraíba. 

O professor Cássio Besarria, coordenador do Laboratório de Inteligência Artificial e Macroeconomia Computacional (Labimec) da UFPB, explica que os dados de mobilidade são disponibilizados pela Google e captados através da geolocalização de smartphones

Ao todo, foram analisados seis setores: lojas e ambientes recreativos; parques; vias/estações de trânsito; mercados e farmácias; ambientes de trabalho; residências. O estudo contou com a colaboração do estudante Daniel Campesi, do curso de Economia da UFPB. Veja os gráficos da análise no perfil do laboratório da federal paraibana no Instagram.

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Reportagem e Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB