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Pesquisa da UFPB com bambu pode revolucionar arquitetura e engenharia civil

Planta substitui o plástico e serve para confecção de utensílios domésticos e construção de moradias
publicado: 07/08/2019 12h51, última modificação: 07/08/2019 18h16
Mais de 50 mudas de 18 espécies serão testadas no Brejo paraibano. Crédito: Divulgação

Mais de 50 mudas de 18 espécies serão testadas no Brejo paraibano. Crédito: Divulgação

A poluição do meio ambiente com materiais descartáveis de plástico é uma das principais preocupações dos ambientalistas na atualidade.

A fim de substituí-lo e revolucionar a arquitetura e a engenharia civil, o pesquisador Leonaldo Alves de Andrade, do Centro de Ciências Agrárias (CCS) da UFPB, em Areia, no Brejo paraibano, testará mais de 50 mudas de 18 espécies.

A partir do bambu, é possível produzir bens e serviços ambientalmente sustentáveis, desde os mais simples até os industriais, a exemplo dos utensílios domésticos. Estamos estudando formas de tratar o bambu para que tenham durabilidade. Hoje, já é possível ver construções feitas a partir da planta”, conta o pesquisador.

Segundo o especialista, o bambu é um produto renovável, com alta taxa de crescimento e com a possibilidade de ser produzido sem grandes riscos ambientais. A ideia é testar a adaptação e desempenho da planta na região e integrá-la à cadeia produtiva.

“É uma alternativa de renda e de capitalização para os agricultores, porque pouco exigente, produtiva e com perspectiva de mercado em função da necessidade de produtos sustentáveis e não poluentes”.

As mudas que serão plantadas em 60 dias vieram de três fazendas do interior dSão Paulo. Foram viabilizadas pelo pesquisador Moisés Medeiros Pinto, líder da Rede Paulista do Bambu (REBASP) e membro do Conselho Consultivo da Rede Brasileira do Bambu (RBB).

Leonaldo Alves de Andrade explica que elas ainda não foram cultivadas porque são pequenas. “Estamos esperando que cresçam para poder plantá-las em uma área experimental”.

Michelly Santos | Ascom/UFPB