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Pesquisa da UFPB que estuda relação da covid-19 com tuberculose é selecionada por CNPq e BRICS
Um projeto da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi um dos 12 contemplados em uma chamada pública nacional para o enfrentamento da pandemia de covid-19. A chamada pública foi lançada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), fundação vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), em parceria com os países que integram o bloco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
O edital destinou R$ 7,2 milhões para os 12 selecionados (entre 85 propostas recebidas), sendo que R$ 640 mil serão enviados para o estudo proposto pela UFPB. Os projetos terão duração de dois anos e se inserem em linhas de pesquisa como novas tecnologias de diagnóstico da doença, vacinas e medicamentos ou estudos para avaliar a sobreposição do SARS-CoV-2 e outras comorbidades, a exemplo da tuberculose.
Com foco na análise da relação entre covid-19 e tuberculose, o grupo da UFPB, coordenado pela docente Tatjana Keesen, que está à frente do Laboratório de Imunologia das Doenças Infecciosas (Labidic) do Centro de Biotecnologia (CBiotec), conta também com os pesquisadores Bárbara Guimarães (Departamento de Ciências Farmacêuticas); Celso Guimarães (Departamento de Engenharia Civil); e Richarde Marques (Departamento de Geociências).
“Um resultado muito importante é estudar a relação com a tuberculose, essa doença negligenciada que pode ser uma comorbidade grave para a covid-19, além de buscar biomarcadores imunológicos que possam dar um direcionamento de gravidade ou até mesmo de cura para quando ocorrer casos mais leves de Covid”, explicou a coordenadora do projeto.
Sobre a relevância desse projeto que colocou a UFPB em evidência no cenário internacional da pesquisa científica relativa à pandemia, Tatjana Keesen destacou o fato de ser conduzido por um grupo multidisciplinar e internacional, que envolve ainda estudiosos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da University of Fort Hare (África do Sul) e do Indian Council of Medical Research (Índia).
Mais informações sobre o estudo podem ser obtidas pelo e-mail tat.keesen@cbiotec.ufpb.br.