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Pesquisador da UFPB desenvolve simulador de risco gamificado

App usa técnicas de design de jogos para treinar gestores e evitar prejuízos
publicado: 24/11/2020 23h21, última modificação: 24/11/2020 23h21
A versão demo da aplicação já pode ser conferida na internet. A finalização do produto completo depende de vaquinha virtual. Crédito: Hugo Jucá

A versão demo da aplicação já pode ser conferida na internet. A finalização do produto completo depende de vaquinha virtual. Crédito: Hugo Jucá

O pesquisador Hugo Jucá, do Programa de Pós-Graduação em Gestão nas Organizações Aprendentes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), trabalha no desenvolvimento de simulador de risco gamificado.

O app usa técnicas de design de jogos para treinar gestores e evitar prejuízos. A versão de demonstração (demo) da aplicação já pode ser conferida na internet. A finalização do produto completo depende de vaquinha virtual.

O aplicativo simula o dia a dia de um gerente de uma organização. Cada tomada de decisão do gestor se ramifica em diferentes linhas narrativas. O desencadeamento das situações configura os resultados diretos de suas ações. Tudo isso de maneira divertida e imersiva.

“Em resumo, o termo gamificação significa utilizar mecânicas usadas na elaboração de jogos para outros fins, como realizar capacitação de equipes em organizações, que é o propósito deste app”, explica Hugo Jucá, que também atua como técnico-administrativo na Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) da UFPB, no campus I, em João Pessoa.

Inicialmente, o aplicativo é destinado aos colegas de trabalho do Hugo Jucá. No entanto, poderá ser adaptado para a realidade de outras instituições públicas e de empresas privadas. “É possível mudar as narrativas e as mecânicas para que sirva para outras organizações”, reforça o pesquisador da UFPB.

O app tem sido elaborado através de ferramentas gratuitas e já licenciadas para criação de jogos, como os programas Ren'py e Aseprite, do gênero visual novels, focado em enredo, no qual o jogador acompanha uma história por meio de textos, músicas e imagens.

O financiamento coletivo do simulador visa terceirizar profissionais para produção de roteiro e programação. A campanha teve início este mês e seguirá até dezembro. Se atingir os R$ 8 mil previstos, o app será finalizado na versão completa e disponibilizado para download gratuito.

Hugo Jucá também conta que pretende criar um devlog, que é um espaço para publicações semanais, a fim de compartilhar o desenvolvimento do trabalho. Ele também planeja formatar tutoriais para que outros desenvolvedores reproduzam o projeto.

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Reportagem: Carlos Germano | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB