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Pesquisadora da UFPB avalia se óleo de linhaça melhora desempenho esportivo

Substância pode acelerar a recuperação de lesões musculares e de inflamações
publicado: 11/11/2019 20h40, última modificação: 11/11/2019 21h00
Ludmilla Christine é mestranda da Pós em Ciências Fisiológicas. Crédito: Divulgação

Ludmilla Christine é mestranda da Pós em Ciências Fisiológicas. Crédito: Divulgação

A pesquisadora do Departamento de Biotecnologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Ludmilla Christine está avaliando se o óleo de linhaça pode auxiliar na melhora do desempenho esportivo, ao acelerar a recuperação de lesões musculares e de inflamações.

Por ter fins medicinais, o óleo de linhaça também pode atuar no sistema de defesa antioxidante, que ajuda a combater o envelhecimento celular e doenças como o câncer. O estudo teve início em julho deste ano e está previsto para ser concluído até o final de maio de 2020.

Nos testes, participantes voluntários realizam suplementação com o óleo de linhaça durante sete dias e então são submetidos a uma sessão de exercício físico caracterizada por corrida em esteira ergométrica com 70 a 75% do esforço máximo definido pelo cálculo do volume de oxigênio máximo, capacidade extrema do corpo de um indivíduo de transportar e metabolizar oxigênio durante um exercício físico.

A coleta de amostras sanguíneas é efetivada antes, durante e após a sessão dos exercícios. “Primeiramente, fazemos o teste de uma milha, equivalente a 1.609,344 metros, para identificar a frequência cardíaca máxima dos participantes e calcular o volume de oxigênio máximo, a fim de indicar o estado físico do participante e determinar a intensidade do exercício de maneira individualizada”, conta a pesquisadora.

Em seguida, é empreendida avaliação física e nutricional, além da aferição da pressão arterial ao longo do estudo. A análise das substâncias estão sendo feitas no Laboratório de Controle Neural da Circulação e Hipertensão Arterial e os testes práticos na Pista de Atletismo do campus I e na Academia Elitte, no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa.

Todos os participantes são voluntários, com idade entre 18 e 45 anos, e praticam algum tipo de atividade física. Para colaborar com o estudo, os requisitos básicos são fazer atividade intensa de exercícios e não ser diagnosticado com doença crônica não transmissível, como hipertensão arterial e diabetes.

A pesquisa de mestrado é orientada pelo professor Valdir Braga, no âmbito do Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas do Centro de Biotecnologia da UFPB. Outros detalhes sobre o estudo podem ser obtidos por meio do telefone (83) 98603.8298.

Ascom/UFPB