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Pesquisadora da UFPB cria modelo inédito que prevê vazão em hidrelétricas

Prognóstico pode evitar aumento das contas de energia em meses de baixa
publicado: 06/06/2019 17h49, última modificação: 06/06/2019 17h55
Método foi aplicado no reservatório do Xingó. Crédito: Divulgação

Método foi aplicado no reservatório do Xingó. Crédito: Divulgação

Uma pesquisa realizada pelo Laboratório de Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental (Larhena) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criou um novo modelo de previsão de vazão em reservatórios de usinas hidrelétricas. Descoberta pode beneficiar consumidores de energia elétrica.

O novo modelo proposto demonstra precisão nas projeções de vazão no período de até um ano. Sabendo quanto tempo o volume demora a subir novamente, as empresas de distribuição de energia elétrica podem evitar aumentar o valor das contas em tempos de baixa nos volumes das bacias.

O método foi apresentado na tese de doutorado da pesquisadora Paula Karenina. De acordo com a pesquisadora, o setor de energia hídrica corresponde a 90% da energia elétrica produzida no Brasil e é diretamente dependente do volume de água nos reservatórios e das previsões de vazão, que permitem às usinas saber quando abrir e fechar a passagem de água nos reservatórios.

O método da pesquisa foi aplicado no reservatório do Xingó, situado entre Sergipe e Alagoas, na bacia do Rio São Francisco, e continua sendo testado em reservatórios de outros rios para demonstrar a adaptação do modelo às diferentes vazões e tipos de bacias. 

O modelo já se encontra pronto para ser utilizado por usinas hidrelétricas e todos os detalhes e informações sobre sua aplicação podem ser obtidos através de contato com o Larhena. Mais informações pelo telefone (83) 3216.7355.

Bruna Ferreira | Ascom/UFPB