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Pesquisadora da UFPB é eleita estudante do mês por sociedade internacional de etnomusicologia

Organização americana reúne 1,8 mil músicos e acadêmicos de todo o mundo
publicado: 30/10/2019 19h02, última modificação: 30/10/2019 19h04
Em um mês, Juliana Carla Bastos defenderá tese sobre ética sonora em João Pessoa. Crédito: Divulgação

Em um mês, Juliana Carla Bastos defenderá tese sobre ética sonora em João Pessoa. Crédito: Divulgação

A pesquisadora Juliana Carla Bastos, professora da Licenciatura em Música da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foi selecionada como estudante de destaque deste mês, pela Society for Ethnomusicology, da Universidade de Indiana, nos EUA.

A nomeação ocorreu um mês antes de a docente defender tese no curso de doutorado em Etnomusicologia do Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM) da UFPB.

A tese, intitulada Ética sonora e suas implicações na sociedade de João Pessoa, congrega discussões físicas e simbólicas sobre o som e a música, abordando temas como o poder da música.

Além disso, o trabalho, resultado de 11 anos de pesquisa, discute silêncio e silenciamento sonoro e também investiga como sujeitos diversos da cidade de João Pessoa compreendem um contexto como ético sonoramente.

“Ter sido selecionada é motivo duplo de alegria. Além de ser o reconhecimento de um trabalho de mais de uma década, é um indicador do aumento da visibilidade conquistada por pesquisadores que atuam fora do circuito EUA – Europa”, avalia Bastos.

No ponto de vista dela, a etnomusicologia brasileira tem delineamentos singulares e específicos, constituídos histórica, cultural e socialmente. “Figurar entre pesquisadores que atuam em linhas mais tradicionais deste campo de pesquisa é uma oportunidade de ampliar as pontes e os debates científicos que têm o som e a música como cerne”.

Society for Ethnomusicology foi fundada em 1955, para promover a pesquisa, o estudo e a performance da música em todos os períodos históricos e contextos culturais. A organização reúne 1,8 mil acadêmicos, educadores, estudantes, músicos, ativistas e curadores de todo o mundo.

Ascom/UFPB