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Pesquisadoras da UFPB criam software que simula administração de medicamentos injetáveis

Com auxílio de dispositivo, programa de computador permite sentir a aplicação da agulha
publicado: 06/10/2020 23h29, última modificação: 06/10/2020 23h29
Software funciona por meio de recursos de realidade virtual e deve melhorar a formação de enfermeiros e de médicos. Foto: Liliane Machado

Software funciona por meio de recursos de realidade virtual e deve melhorar a formação de enfermeiros e de médicos. Foto: Liliane Machado

Pesquisadoras da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criaram um software que simula a administração de medicamentos injetáveis. Com o auxílio de um dispositivo, o programa de computador permite sentir a aplicação da agulha e as forças empregadas no procedimento. 

O software inovador funciona por meio de recursos de realidade virtual e deve melhorar a formação de enfermeiros e de médicos. O ambiente virtual no qual o usuário pode se inserir como se estivesse mesmo ali reproduz o toque e a textura dos objetos apresentados na tela. 

Resultado da dissertação da pesquisadora Eline Macedo, do Programa de Pós-graduação em Informática da UFPB, o software foi testado por um grupo de estudantes do curso de Enfermagem da federal paraibana. 

De acordo com a orientadora do trabalho, a professora Liliane Machado, a principal vantagem do programa de computador é oferecer a possibilidade de treinar todas as etapas do processo de administração de medicamentos por agulha, nos diversos vasos sanguíneos presentes no corpo humano.  

O sistema operacional ainda fornece um relatório de avaliação de desempenho do usuário, a partir de dados de uma análise real, cujos parâmetros são baseados em pareceres de professores de disciplinas de semiotécnica que atuam em João Pessoa. 

“Na pesquisa, verificamos que os voluntários se sentiram satisfeitos ao realizarem o treinamento em um ambiente de realidade virtual”, conta a professora Liliane Machado, do Departamento de Informática da UFPB. 

Segundo a docente da federal paraibana, os voluntários relataram que a simulação fez com que desenvolvessem menos ansiedade na primeira vez em que fizeram a administração de remédio injetável em um paciente real. 

Na fase de testes, o estudo contou com a colaboração de uma estudante do curso de Enfermagem da UFPB, Tamela Costa. Cooperou também para a pesquisa a professora Luana Almeida, do Departamento de Enfermagem da UFPB. O programa de computador foi registrado junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

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Reportagem: Carlos Germano | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB