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Pesquisadores da UFPB criam aplicativo para ensino de bioquímica em 3D

AminoViewer oferece recursos de realidade aumentada para facilitar aprendizagem
publicado: 18/05/2020 15h26, última modificação: 18/05/2020 20h46
Software está disponível para download no PlayStore. Apostila com teoria sobre os 20 aminoácidos mais comuns auxilia experiência. Crédito: LabTeve/Autor Desconhecido

Software está disponível para download no PlayStore. Apostila com teoria sobre os 20 aminoácidos mais comuns auxilia experiência. Crédito: LabTeve/Autor Desconhecido

Os laboratórios de Tecnologias para o Ensino Virtual e Estatística (Labteve) e o de Farmacologia e Bioquímica Experimental (Lafabe) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) lançaram o aplicativo AminoViewer, acompanhado de apostila, para o ensino de bioquímica por meio de recursos tecnológicos de realidade aumentada.

De acordo com uma das coordenadoras do projeto, professora Liliane Machado, o AminoViewer começou a ser desenvolvido no ano passado e, além do aplicativo para visualização em 3D de aminoácidos, conta com uma apostila sobre o tema disponível para quem se interessar pelo assunto.

“O material foi avaliado com sucesso pelos alunos do curso de Farmácia da UFPB que cursaram a disciplina de Bioquímica Estrutural ou Bioquímica Metabólica. Atualmente, está disponível para uso livre para quaisquer interessados”, destaca Liliane.

Segundo a equipe do laboratório de tecnologias da UFPB, a proposta tem o intuito de incrementar, com o uso da realidade aumentada, o material didático tradicional de ensino de bioquímica ao permitir a interação do estudante com o conteúdo.

A apostila apresenta 20 aminoácidos comuns, com estruturas bidimensionais, características químicas, funções biológicas e fórmula estrutural deles. Para cada aminoácido, é apresentada a imagem da fórmula estrutural que possibilitará a fixação dos conhecimentos a respeito da estrutura e função. Com o uso do aplicativo, será possível a visualização tridimensional das moléculas.

Para a professora Liliane, a tecnologia de realidade aumentada fará com que o estudante manipule a molécula, de modo tridimensional, e explore suas características. “Um material didático inovador para o ensino de Bioquímica. Com o aluno interagindo e explorando o conteúdo na prática, facilita a fixação dos conhecimentos a respeito dos aminoácidos”, reforça.   

Além da professora Liliane Machado, o projeto conta com a coordenação do professor Cícero Bezerra Felipe e a participação dos pesquisadores Alan Ferreira Alves, Almir Queiroga e Juan Victor Martins. 

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Reportagem: Jonas Lucas Vieira | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB