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Pesquisadores da UFPB criam molécula capaz de combater infecção nas vias aéreas

Substância tem propriedades anti-inflamatórias e pode se tornar um novo medicamento
publicado: 09/10/2020 15h04, última modificação: 12/10/2020 22h43
As infecções respiratórias causam sintomas como coriza, espirros, tosse, febre e dor de garganta. Crédito: Autor Desconhecido/Bigstock

As infecções respiratórias causam sintomas como coriza, espirros, tosse, febre e dor de garganta. Crédito: Autor Desconhecido/Bigstock

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criaram uma molécula capaz de combater infecção nas vias aéreas dos seres humanos. A substância sintética, denominada de MHTP e produzida em laboratório, tem propriedades anti-inflamatórias e pode se tornar um novo medicamento. 

Tanto a produção da nova molécula quanto os testes farmacológicos para detectar as atividades anti-inflamatórias foram realizadas nos laboratórios de imunofarmacologia e de síntese do Instituto de Pesquisa em Fármacos e Medicamentos (IPeFarM), coordenados, respectivamente, pelos professores Marcia Piuvezam e Luís Cezar Rodrigues. O instituto fica localizado no campus I da UFPB, em João Pessoa, 

“As doenças estudadas até o presente momento foram as do trato respiratório, assim, seria um anti-inflamatório para as vias áreas. Os testes começaram em 2013, com o intuito de buscar alternativas terapêuticas para essas infecções”, conta Laércia Ferreira, uma das pesquisadoras da UFPB envolvidas na pesquisa. 

Laércia Ferreira explica que os próximos passos da pesquisa é realizar mais estudos envolvendo os mecanismos de ação intracelulares, em células efetoras da inflamação, e estudos farmacocinéticos e de tecnologia farmacêutica, com o objetivo de estabelecer a melhor forma de tratamento com a MHTP, além de estudos clínicos. 

A pesquisa teve o investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Até agora, foram publicados três artigos científicos com alto fator de impacto, contendo os principais resultados do estudo. Interessados na patente devem entrar em contato pelo e-mail laerciapaiva@gmail.com.

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Reportagem e Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB