Pesquisadores da UFPB vão coordenar pesquisas voltadas para arranjo produtivo da cachaça

Três pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foram contemplados, nesta sexta-feira (30), com apoio financeiro por meio do Edital Nº 04/2021, promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq/PB) e a Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia (Seect), para coordenarem projetos de “Apoio a Pesquisas para Arranjos Produtivos Locais - APL Cachaça”.

O edital, lançado em junho deste ano, foi direcionado a pesquisadores doutores, vinculados a instituições de ensino superior ou a instituições de ciência, tecnologia e inovação.

De acordo com o resultado final, foram contemplados os professores Ingrid Dantas (Departamento de Gastronomia), Normando Mendes (Departamento de Solos e Engenharia Rural) e Taliana Alencar (Departamento de Engenharia de Alimentos).

Ao todo, o Governo do Estado, por meio da Fapesq, está investindo recursos que somam R$ 250 mil, dividido entre três projetos, que são:

- Perfil físico-químico das cachaças paraibanas e alternativas de técnicas de identificação de compostos marcadores, no valor de R$ 90 mil, coordenado por Taliana Kênia;

- Caracterização de leveduras isoladas das produções de cachaças paraibanas, também com valor de R$ 90 mil coordenado Normando Mendes;

- Determinação do perfil sensorial e da aceitação das cachaças paraibanas tradicionais e armazenadas em madeiras, com valor de R$ 70 mil, coordenado por Ingrid Dantas;

Os projetos terão o prazo de 24 meses para serem executados. As propostas selecionadas deverão apresentar soluções tecnológicas relacionadas ao arranjo produtivo local das principais cachaças do Estado, além de proporcionar o desenvolvimento econômico e tecnológico na Paraíba.

De acordo com a professora Ingrid Dantas, a execução de seu projeto oferecerá ao estado da Paraíba um painel de experts para avaliação sensorial de cachaças e permitirá que a sociedade conheça descritores sensoriais em relação à aparência, cor, aroma, odor e sabor.

“Também serão obtidos dados científicos de testes afetivos de preferência/aceitação. Serão dados científicos inéditos para o Estado e que darão respaldo aos produtores para se apropriarem das características dos seus produtos de modo a otimizar a comercialização”, destacou Profa. Ingrid Dantas.