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Professora da UFPB é 2º lugar em ranking internacional de publicações científicas

publicado: 30/08/2021 18h34, última modificação: 30/08/2021 23h11
A lista foi elaborada pela companhia editorial holandesa Elsevier

A professora Mônica Carvalho, do Centro de Energias Alternativas e Renováveis (CEAR) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), ficou em 2º lugar em um ranking da editora holandesa Elsevier e integra o top três de autores de publicações científicas do Brasil com contribuições relevantes para um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 12), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A UFPB foi a única instituição do Nordeste a integrar o ranking. O 1º e o 3º lugar foram, respectivamente, para a Universidade Paulista (UNIP) e para a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

A classificação leva em conta o número de publicações, quantas delas possuem colaboração internacional e qual o impacto ponderado dessas citações no campo de conhecimento. As pesquisas da professora da UFPB são predominantemente ligadas a alguns dos 17 objetivos estabelecidos pela ONU em um pacto global acerca de questões de desenvolvimento social e econômico, divididas em cinco grandes áreas: pessoas, planetas, prosperidade, paz e parceria.

Focando no objetivo 12, que pertence à grande área planeta e trata sobre consumo e produção sustentáveis, a docente do CEAR desenvolve pesquisas sobre produção combinada de energia e avaliação ambiental em diferentes setores, como módulos fotovoltaicos (painéis de energia solar), aerogeradores (dispositivo capaz de transformar vento em energia eléctrica), sistemas de ar-condicionado e até a produção de cerveja.

Mônica Carvalho acredita que a conquista é mais um passo da UFPB em direção à excelência, consolidando a qualidade dos programas de pós-graduação e das pesquisas desenvolvidas pela instituição.

Espero que esse reconhecimento agite e incentive a produção científica no nosso país e principalmente na nossa região. Já é tão difícil fazer pesquisa no Brasil, e ainda mais no Nordeste, que estar no top 3 foi uma surpresa. Vejo esse reconhecimento como uma vitória, que compartilho com meus parceiros de pesquisa e que dinamiza e integra a promoção da sustentabilidade”, afirmou.

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Reportagem: Glaucy Grangeiro
Edição: Aline Lins
Foto: Divulgação