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Projeto da UFPB ajuda crianças com autismo a desenvolverem a fala

Tratamento preventivo utiliza brinquedos temáticos e pedagógicos
publicado: 17/07/2019 19h52, última modificação: 18/07/2019 14h24
Condição neurológica acomete processos de comunicação. Crédito: Bruna Ferreira

Condição neurológica acomete processos de comunicação. Crédito: Bruna Ferreira

O projeto de extensão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) “Intervenção em linguagem em crianças com síndrome autística” ajuda crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), condição neurológica que acomete os processos de comunicação e de interação social de um indivíduo, a desenvolverem a fala.

É realizada toda sexta-feira, pela manhã, na Clínica Escola de Fonoaudiologia da instituição. Atualmente, atende seis crianças de dois a seis de idade. A coordenadora Flávia Rego explica que o trabalho é intervencionista, a fim de prevenir atraso prolongado no desenvolvimento da fala.

“Trabalhamos com crianças com menor idade cronológica, que estejam no início dessa estimulação e começamos a interferir para que elas desenvolvam a linguagem o mais rápido possível”, garante a coordenadora. O projeto conta com seis voluntários que realizam as sessões de terapia, sob a supervisão da Flávia Rego.

“A gente usa a teoria do brincar, sempre trazendo brinquedos que tenham a ver com o tema que vamos trabalhar com o paciente”, conta a voluntária Alícia Gabriele. O tratamento não tem um tempo definido e as sessões podem continuar até a criança desenvolver uma comunicação efetiva.

Para participar do projeto, pais ou responsáveis devem se dirigir à Clínica Escola, no Centro de Ciências da Saúde (CCS), no campus I, em João Pessoa, com RG, CPF, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e laudo médico da criança. Mais informações pelo telefone (83) 3216.7926.

Bruna Ferreira | Ascom/UFPB