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Projeto da UFPB empodera através da arte

Galeria Lavandeira expõe 35 obras de jovens com deficiência visual, down e idosos
publicado: 27/11/2019 19h29, última modificação: 27/11/2019 19h29
Pacientes do Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha são uns dos artistas. Crédito: Divulgação

Pacientes do Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha são uns dos artistas. Crédito: Divulgação

A Galeria Lavandeira, ligada ao Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), abre, a partir desta quinta-feira (28), a exposição “Afectos”, com 35 obras de crianças, jovens e adultos que participaram de ateliês criativos com grupos de trabalho do Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, da Vila Vicentina Júlia Freire e da Associação Ame Down Paraíba. 

De acordo com o professor Robson Xavier, a exposição, aberta até o dia 16 de dezembro, é resultado do grupo de pesquisa em Arte, Museus e Inclusão (AMI), do Departamento de Artes Visuais da UFPB.

Ele explicou que o trabalho compreende o desenvolvimento de ateliês criativos de artes visuais. Ele informou que serão mostradas as produções de crianças e jovens com deficiência visual e as pinturas sobre telas de jovens com Síndrome de Down.

Também terá a produção de desenhos a carvão dos idosos da Vila Vicentina e pinturas com pastel seco do artista Rodrigo Saggin, que tem déficit motor e maquetes táteis baseadas em fotografias de José Herrera, fotógrafo espanhol radicado na Paraíba.

“Os ateliês criativos objetivam fomentar o potencial criativo e o empoderamento dos participantes, a partir da perspectiva da economia criativa”, completou o professor Robson Xavier, coordenador do projeto.

Neste ano, o trabalho teve o apoio do Programa de Apoio à Licenciatura (Prolicen) e do Programa de Extensão (Probex) da UFPB, com a colaboração de bolsistas e voluntários.

Robson explica que o método aplicado nos ateliês consiste na produção visual expressiva, no estudo das imagens produzidas pelos participantes e na observação do comportamento coletivo durante as atividades.

“As séries de imagens produzidas permitem compreender o universo interior dos participantes, relacionando-as ao seu imaginário coletivo, apresentando qualidade estética e densidade de conteúdos”, completou.

Ascom/UFPB