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Projeto da UFPB estimula interesse de alunas da rede pública por tecnologia

Iniciativa também apoia universitárias para concluir graduação na área
publicado: 27/12/2019 13h04, última modificação: 27/12/2019 13h04
Palestras e oficinas são realizadas em escolas de Rio Tinto e Mamanguape, no Litoral Norte da Paraíba. Crédito: Divulgação

Palestras e oficinas são realizadas em escolas de Rio Tinto e Mamanguape, no Litoral Norte da Paraíba. Crédito: Divulgação

O projeto de extensão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) intitulado “IT Girls - Promovendo a Igualdade de Gênero em Tecnologia da Informação” estimula alunas da rede pública, no Litoral Norte da Paraíba, a ingressarem em cursos de tecnologia.

“Hoje, as meninas são minoria nos cursos de tecnologia e a história das mulheres na computação mostra que nem sempre foi assim. Queremos desmistificar que os cursos são apenas para meninos”, destaca Lindalva Barbosa, estudante de Ciência da Computação na UFPB.

A iniciativa, coordenada pela professora Vanessa Farias, também procura unir e estimular universitárias a concluir graduação na área. Além de Licenciatura em Ciência da Computação, a UFPB oferece, na região, o Bacharelado em Sistemas de Informação.

 “Em quatro anos de atividade, já foi possível observar mudanças na comunidade, a partir de relatos de discentes que disseram não ter desistido dos cursos devido ao apoio que receberam e também de alunas do Ensino Básico, que passaram a se interessar por tecnologia depois de alguma palestra ou oficina”, conta Lindalva.

A iniciativa ganhou notoriedade e tem levado o grupo a diversas cidades do país, como Florianópolis, Porto Alegre e São Paulo. As integrantes apresentaram trabalhos e divulgaram o projeto em outras instituições interessadas em implantar iniciativas semelhantes. Hoje, é parceira do programa Meninas Digitais, da Sociedade Brasileira de Computação.

O grupo surgiu em 2015, a partir de uma iniciativa das próprias alunas dos cursos da área de Tecnologia da Informação da UFPB. É possível acompanhar as ações na página do projeto e pelo Instagram e Facebook.

Carlos Germano | Ascom/UFPB