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Projeto da UFPB estimula uso de sensoriamento remoto e geotecnologias no ensino escolar

Imagens de satélites, de aviões e de drones podem facilitar aprendizagem
publicado: 08/06/2020 19h38, última modificação: 08/06/2020 19h38
Alunos da Escola Francisco Campos, em João Pessoa, se preparam para testar tecnologias. Imagem de satélite (foto) ajudaram, por exemplo, operações de busca e salvamento em Brumadinho, em Minas Gerais, após rompimento de barragem em janeiro do ano passado. Crédito: Reprodução/DefesaTV/SpaceWill & TecTerra

Alunos da Escola Francisco Campos, em João Pessoa, se preparam para testar tecnologias. Imagem de satélite (foto) ajudaram, por exemplo, operações de busca e salvamento em Brumadinho, em Minas Gerais, após rompimento de barragem em janeiro do ano passado. Crédito: Reprodução/DefesaTV/SpaceWill & TecTerra

O projeto Geo-Escola, do Departamento de Geociências da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), visa estimular e viabilizar o uso de sensoriamento remoto e geotecnologias em ambiente escolar.

O sensoriamento remoto está entre as novas tecnologias mais populares atualmente e envolve o uso de diferentes fontes de imagens, como as de satélites, aviões e drones.

A proposta, no âmbito da linha de atuação "Educação de Qualidade", está de acordo com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030) da Organização das Nações Unidas (ONU).

O público-alvo do projeto são os alunos do 8º e 9º Anos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Francisco Campos, localizada no bairro Bancários, em João Pessoa.

O Geo-Escola é coordenado pela professora Christianne Moura, com a colaboração dos docentes da rede básica da Paraíba José Nildo Arruda e Danilo Coutinho.

Cinco estudantes do curso de graduação em Geografia também participam do projeto. Arthur Soares como bolsista e José Tássio Doia, Josenilson Fidelis, Nadja Cecília de Freitas e Rafael Santos enquanto voluntários.

Segundo a professora Christianne Moura, essas tecnologias de sensoriamento remoto e geotecnologias contribuem com o ensino ajudando, por meio do reconhecimento de lugares e espaços.

“Os produtos do sensoriamento remoto e as geotecnologias podem contribuir, por exemplo, com o estudo de problemas ambientais urbanos em diversas escalas de observação. As imagens de satélite fazem parte do cotidiano dos alunos. No entanto, muitas vezes, eles não sabem como explorar esse tipo de material”, conta.

Neste momento, a equipe busca readaptar as ações para o formato remoto, em razão das atividades presenciais estarem suspensas, devido à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

“A partir de um questionário, faremos uma avaliação do perfil dos alunos para que possamos traçar estratégias no sentido de contribuir com as necessidades apontadas em relação ao uso dos produtos do sensoriamento remoto e das geotecnologias. As atividades serão realizadas através da plataforma Google Classroom com o apoio do professor Danilo Coutinho, responsável pelas turmas”, esclarece. 

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Reportagem: Aline Lins | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB