Projeto da UFPB mapeia rede de cuidado em saúde mental na instituição

Um levantamento realizado por um projeto de extensão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o Criativa: Terapia Ocupacional em Saúde Mental nas Redes Sociais, identificou 13 atividades de extensão realizadas na Instituição com foco na promoção da saúde mental da comunidade universitária.  Os projetos estão listados no Mapa da rede de cuidado em saúde mental na UFPB, documento elaborado com o intuito de estimular o público universitário, especialmente alunos, a vencer a barreira da dificuldade de pedir ajuda quando se trata do bem-estar psicológico.

É uma oferta diversificada de projetos de escuta de estudantes, segundo a coordenadora do Criativa, professora Carolina Couto, do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade. São atividades que vão desde atendimento de psicologia a rodas de conversa, ioga, meditação, entre outras. Os encontros são presenciais, mas algumas das iniciativas oferecem atendimento online. No mapa, é possível acessar informações sobre o horário de funcionamento do projeto, contatos do Instagram, telefone e e-mail, para que os estudantes possam entrar em contato.

“A UFPB já realiza esse cuidado em saúde mental por meio do Centro de Referência em Assistência à Saúde, o CRAS. Mas observei que muitos projetos de extensão também ofereciam essa promoção do bem-estar, configurando essa rede de cuidados da Universidade”, explicou a professora Carolina Couto.

No levantamento, realizado por meio do próprio Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (Sigaa), foram mapeados projetos desenvolvidos no campus João Pessoa, mas a ideia é estender esse mapeamento também para os demais campi.

Pensando em como o bem-estar psicológico afeta o desempenho acadêmico dos alunos, especialmente no final do período letivo, quando eles estão mais sobrecarregados, o Criativa está desenvolvendo uma cartilha que será publicada em formato digital e que terá como público-alvo os docentes da Instituição. “Estamos construindo um material para ajudar o docente a lidar com essa situação, indicando atitudes preventivas, de forma a identificar o sofrimento dos alunos e evitar que a situação se agrave, para que o aluno não desista do curso”, disse a docente.