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Projeto da UFPB ensina técnicas de animação audiovisual a discentes universitários e de escolas públicas

publicado: 16/02/2022 12h37, última modificação: 16/02/2022 12h44
O Projeto foi premiado no Elo Cidadão, em 1º lugar na área de Cultura

Foto: Divulgação

O projeto EPA! Estudos e Práticas em Animação da Universidade Federal da Paraíba existe desde o ano de 2020 e trabalha o ensino e aprendizado de técnicas de animação, em especial o stop motion, com discentes universitários e alunos de escolas públicas. A ação extensionista, que já desenvolveu filmes curtos de animação, conquistou o 1º lugar no Prêmio no Elo Cidadão na área de Cultura e, agora, prepara o lançamento de uma cartilha exclusiva sobre os princípios da animação.

O EPA! Surgiu com o objetivo de instigar no aluno a curiosidade, incentivar a criatividade e, com isso, trabalhar os conceitos da animação e produção audiovisual. Esses princípios e técnicas são colocados em prática por meio de oficinas de produção de roteiros e filmes curtos, desenvolvimento de personagens e captação de imagens.

Concomitantemente, o trabalho em desenvolvimento também busca fomentar o mercado local de profissionais com habilidades e competências técnicas para a produção de obras fílmicas e contribuir com pesquisas, materiais e animações.

Atualmente, a equipe do projeto é formada pelos professores Ricardo Pinto (coordenador), Jorge Barcelos (coordenador adjunto) e pelas alunas Kalyane Lira (bolsista), Beatriz Rolim e Suellen Gomes (voluntárias), todos do curso de Mídias Digitais da UFPB.

O coordenador do projeto, Ricardo Pinto, deu detalhes sobre as atividades e produtos desenvolvidos durante esses dois anos de atuação da ação de extensão. “No primeiro ano promovemos um workshop online, no qual todos os conteúdos seguem no canal do YouTube do projeto. Os alunos desenvolveram pequenas animações, todas elas, agora disponíveis nas nossas redes sociais do projeto”, comentou.

“Em 2021, produzimos uma cartilha que trata dos 12 princípios da animação. O material está pronto e pretendemos, em breve, disponibilizá-lo ao mundo. Ainda estamos trabalhando na criação de personagens para um filme de animação e uma animação digital está sendo preparada para um projeto de odontologia”, contou.

Durante a pandemia, o EPA precisou se adaptar e migrar as ações para atividades online. Para se aproximar do público, a equipe criou um canal no YouTube, promoveu ações nas redes sociais e buscou alternativas para que os alunos participantes continuassem ativos e seguissem com o processo de aprendizagem, mesmo que de forma remota.

“Com a pandemia, desde 2020 tivemos que adaptar as atividades para trabalhar remotamente e, em 2021, continuamos produzindo, criando parcerias e fortalecendo elos com outros projetos”, explicou o coordenador.

O projeto já teve a oportunidade de trabalhar com jovens das Escolas Honorina Santiago e Prefeito Antônio Teixeira, em Santa Rita/PB e realizar ações com Clube de Cinema Ferris devido a uma parceria que foi estabelecida com o então coordenador do clube, Prof. William Pereira, que foi aluno de Mídias Digitais. 

Outra instituição parceira do projeto é o Instituto Federal da Paraíba (IFPB), campus de Cabedelo. As atividades são desenvolvidas com alunos do curso técnico de Multimídia e do tecnológico de Design Gráfico e acontecem, por enquanto, no formato remoto.

Em 2021, o projeto foi premiado em primeiro lugar na área de cultura no Prêmio Elo Cidadão. Para o coordenador, a premiação denota reconhecimento. “Ficamos surpresos e muito contentes. Surpresos, pois sabemos da qualidade dos diversos outros projetos de extensão oferecidos pela UFPB. Não imaginávamos que seríamos agraciados e ficamos honrados pelo reconhecimento, pois é um projeto jovem, iniciamos as atividades em 2020. Então o prêmio nos indica que estamos no caminho certo”.

Quanto aos próximos passos, o coordenador explicou que pretende submeter o projeto novamente aos editais de 2022 e continuar a parceria com as escolas. “Esperamos que, com o retorno de atividades presenciais, com os alunos vacinados, possamos ampliar as atividades em sala de aula. Ainda temos muitas coisas para fazer, produzir, ensinar, compartilhar, colaborar”, disse.

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Reportagem: Mellody Oliveira
Edição: Aline Lins
Fotos: Divulgação